Serenidade

Sensibilidade...

22 abril 2006

“Ela precisa de se encontrar”!!!

“Ela precisa de se encontrar”!!!
Sim, é verdade.
Por vezes, esquece-se que ela é a única responsável por ela própria!
Por vezes, perde-se nos diversos caminhos da vida, por se esquecer dela!
Por vezes, encontra-se!
E, nestes momentos,
ela exulta de paz interior,
uma sensação de bem estar invade todo o seu ser,
mas…. não aproveita … deixa-se levar novamente pelo esquecimento dela…
Porque será? Achará ela que não merece??
Mas… não existe o merecer ou deixar de merecer!!
As coisas são como são e ponto final.
Se a vida dá coisas boas, devem-se aceitá-las e alimentá-las com o todo o amor, respeito e carinho que deverá ter ela.
Se a vida oferece vivências menos boas ou será porque têm que ser vivênciadas para aprender algo; ou porque fizemos algo no passado que conduziu a isso.
Afinal de contas todas as acções presentes se reflectem, de alguma forma, no futuro.
Certamente ela terá que aprender algo!
Ela, certamente, sabe que sim!
Certamente saberá o quê!
Ironia, não?!

20 abril 2006

Ela!

Por mais que grite sem se fazer ouvir;
por mais que implore sem se notar;
por mais que dê Esperança aos que a rodeiam…
por mais que transmita alegria…
por mais que dê atenção…
por mais que dê carinho…
por mais que dê palavras de incentivo…
por mais que dê conselhos a quem pede e a quem não pede, não esquecendo de referir que é apenas o seu ponto de vista…
E ela?!
Estará esquecida pela Vida?
Bem… ela sabe que não.
Mas…. nota-se que sofre.
O tempo passa e… parece que continua tudo igual, mesmo sabendo que não está tudo igual!
Mas…
O que é que ela precisa de saber, que ainda não sabe?
Ou será que sabe???

19 abril 2006

Mundo mágico!

Já nem sei onde escrever, neste pequeno caderno de capa azul que tenho sempre na mesinha de cabeceira aguardando o que aqui me apetece expressar! Procura uma página (por vezes não escrevo na página seguinte, por vezes acontece que escrevo, simplesmente, onde abro o bloco!) onde colocar umas ideias, enquanto espero que o sono me impessa que as ideias fluam e me leve em viajem por um mundo mágico.
Um mundo onde não há limite, onde passado e futuro não existe. Onde estes se misturam num único momento, o presente. Onde tudo é possível, até estar em locais muito afastados. Num ápice estamos no Brasil, (“ah férias! que saudade! Que paz sentida, nesses momentos de ausência de mim mesma e vivência única e exclusiva de cada um dos momentos proporcionados pela beleza da natureza!”) ou aqui ao lado na outra divisão da nossa casa ou até aqui mesmo no quarto. Visitamos pessoas, somos visitados por pessoas. Relacionámo-nos com amigos de longa data, com aqueles que não vemos à muito tempo (pois é serenismo um destes dias estivemos juntos!) e até com aqueles que ainda não conhecemos fisicamente, mas cuja relação existe para além dos nosso simples e limitados corpos, deve acrescentar que até os meus alunos me visitam e eu a eles (eles nem se recordam, penso eu!).
Durante esse tempo em que a nossa alma é livre, ela, por vezes dá-nos sugestões ou então…. Faz-nos reviver alguma situação que nos preocupa. Mas neste caso, será apenas para nos relembrar que tudo é possível, nós é que temos que escolher e não ficar presos ao que nos preocupa, logo que não gostaríamos que nos acontecesse. Precisamente para que isso seja apenas uma entre outras possibilidades e como tal direccionemos os nossos pensamentos e vontades reais, desejos, para o que gostaríamos de vivênciar.
É também neste estado, de liberdade da alma, que, por vezes, vivênciamos o futuro, aquilo que acreditamos que merecemos vivênciar e que, mais tarde, verificamos! O que é uma demonstração que passado e futuro é ilusão. Está tudo misturado num momento que é o presente. Passado permite novas aprendizagens, que permite que direccionemos as nossas vivências futuras, num presente consciente e construído por cada um de nós.
Bom, mas como dizia a minha avó “o cisco escuro está a chegar”. Até sempre! Ou até já, no mundo ilimitado dos sonhos/almas!

17 abril 2006

Primavera!

Primavera, Verão, Outono, Inverno, Primavera, Verão, Outono, Inverno… as estações sequenciam-se… mas…. há momentos em que se misturam para dar lugar à que se segue.
Não falando nas alterações climáticas que fazem com que essa ”mistura” não seja sequencial, digamos que, hoje em dia, há momentos, numa determinada estação do ano, em que ocorrem as características de todas as outras!!
Todas as estações do ano têm a sua beleza implícita!
É Primavera! Verifica-se o renascer da Vida em todos os seus aspectos.
A semente que em dormência encontra as condições apropriadas para germinar forte e vigorosa, caso se tenha provido de boas reservas; ou frágil e estiolada se, por um acaso, foi “preguiçosa” e não armazenou amido suficiente, ou então, se as condições ambientais não lhe permitiram esse armazenamento.
Os animais começam, muitos deles, os seus ciclos reprodutivos. Esta bela estação cria as condições apropriadas (e mais algumas!) para a chegada de um novo ser que inicialmente é frágil, mas perante tão bela recepção se torna rapidamente forte e vigoroso.
É, também, uma época de renascimento para o Homem, para todos e cada um de nós.
O Sol brilha mais forte, mais quente, as cores que nos rodeiam “alegram-se” e a vida do Homem também se alegra ainda mais.
Tudo renasce!
Cada uma das células entende perfeitamente esse brilho, começam a funcionar numa maior harmonia, que até então não se verificava com tanta facilidade!
O corpo sente-se cheio de vitalidade.
A mente mais perspicaz.
O espírito mais atento.
O espírito capta as situações subtis da vida, entendendo melhor o interior do corpo que alberga. Estando bem, permite que a mente, perspicaz, haja rapidamente no sentido da tomada de decisões correctas (para a pessoa em causa, claro!) que permitam uma evolução efectiva. Por sua vez, tudo será valentemente colocado em acção. O corpo, esse, encontra-se cheio de vigor para tal!
Ah! Primavera! Que bom existisses 365 dias no ano! É bom renascer. É maravilhoso acordar e sentir que estamos a renascer. Que seja Primavera 365 (ou 366, depende!) dias em todos os anos da Vida de cada um.
Há sempre razão para renascer. Há sempre motivo para renovar, para relembrar algo que está escondido (desde sempre) e que apenas precisa de um “click” para voltar a… viver!

15 abril 2006

Vale a pena reflectir!

Gostava de partilhar com todos os leitores, se os houver, mesmo que não os haja, ficam aqui registados alguns pensamentos da filosofia de Louise L. Hay. Aqueles que os lerem por um acaso e visto que não existem coincidências (tudo acontece com uma finalidade), aconselho a lerem vezes sem conta, porque certamente precisam reflectir especialmente sobre algum deles, ou quem sabe sobre todos.

Cada um de nós é responsável por todas as suas vivências.
Cada pensamento que concebemos cria o nosso futuro.
O momento exacto de poder é sempre o momento presente.
Todos carregamos culpa e raiva dentro de nós.
Para todos nós a questão resume-se ao seguinte: "Eu não sou suficientemente bom."
Não é mais do que um pensamento, e um pensamento pode ser alterado.
O ressentimento, o criticismo e a culpa são os padrões mais prejudiciais.
Libertarmo-nos do ressentimento eliminará até o cancro.
Quando realmente nos amamos a nós próprios, tudo na nossa vida funciona.
Temos que largar o passado e perdoar toda a gente.
Temos que estar dispostos a aprender e amarmo-nos a nós mesmos.
A auto-aprovação e a auto-aceitação no momento presente são as chaves para alterações positivas.
Somos nós que criamos todas as chamadas "doenças" no nosso corpo.

14 abril 2006

Pessoas que se cruzam!

Há pessoas que surgem na vida de outras sem pedir licença e saem fazendo a mesma coisa.
A partir do momento da entrada até á saída, são-lhes concedidas oportunidades de ter momentos de amor, paz, alegria, bem-estar, diversão, tristeza, angustia, ansiedade… por vezes proporcionam-se momentos únicos que não voltarão a existir exactamente como se passaram, uma vez que nenhum momento mesmo que envolvam os mesmos personagens são iguais. Outros momentos, porém, não havia necessidade de terem existido/acontecido, ou …………se calhar…….. até deveriam uma vez que todos eles são momentos de aprendizagem, desde que reflictamos sobre eles e retiremos os ensinamentos/aprendizagens necessários e fundamentais, visto que as pessoas não surgem na vida uma das outras por um acaso, existe sempre um propósito, quer tenham sido vivências boas quer menos boas.
Há situações em que pessoas se cruzam diariamente, trocam experiências de vida, respeitam-se, ajudam-se, trabalham juntas no processo de construção das suas vidas...
Há aquelas que convivem por espaços de tempo mais ou menos curtos, e nunca mais se voltam a ver e contactar, ou então que comunicam esporadicamente uma vez que as vidas tomaram rumos difíceis de se cruzar novamente…
Há aquelas que surgem na vida de outras sem prévio aviso, saem da mesma forma, mas teimam a fazer-se presentes, não fisicamente, mas ………………presentes. Nesta situação certamente que as pessoas envolvidas continuam ligadas, por algum motivo. Ou porque o sentimento de amizade e respeito é grande e não se encontram fisicamente, nem comunicam, porque ……….. não sei, ou talvez saiba! Quem sabe se não será pela dita “falta de tempo” da sociedade actual, que não é mais do que uma fuga a si próprios, uma fuga à responsabilidade de tomarem conta das suas vidas, de a construírem, de não serem passivos e de tomarem as rédeas!! Porque afinal de contas sempre é mais fácil deixar-se no seu canto, sem grandes aventuras, sem enfrentar o desconhecido, mesmo que seja a lamentar-se pelo que não se tem, não se fez….ridículo, não??? Ou então, continuam ligadas porque ainda não se consciencializaram, não reflectiram ou ainda não assimilaram convenientemente a aprendizagem que deveriam retirar dessa relação (qualquer convívio entre pessoas é uma relação, certo?!).
E quando as pessoas entram na vida de outras sem avisar saem da mesma forma e de repente voltam a querer entrar? Será que já não tiveram oportunidade de trocar experiências suficientes? Qual delas não tomou consciência da aprendizagem que a vida queria proporcionar? Ou será que é uma “rasteira”, um teste, da vida para verificar se aprenderam convenientemente a “lição” e voltam ou não a repetir os “erros” (que são muito relativos, uma vez que um erro só existirá dependendo da pessoa que o interprete)?
Tantas perguntas, tantas incertezas, que só existem porque não se acredita no maravilhoso processo que é a vida. Processo este que depende, única e exclusivamente, de cada um de nós. Acho que me vou repetir, mas…. Nós somos os arquitectos, os engenheiros e os operários da nossa vida. São todos os pensamentos que temos, mas mesmo todos, os bons e os maus, que vão construir o nosso futuro. Todos os pensamentos atrairão as vivências futuras. Claro que é melhor responsabilizar tudo e todos por aquilo que acontece e que não é agradável, mas o que é verdade é que a vida que se tem neste momento é o resultado de pensamentos que teve à uma hora, ontem, à uma semana ou durante anos! Agora pense nos pensamentos que é habitual ter sobre si próprio, gosta deles? É assim que pensa da pessoa que diz mais amar neste mundo? Não? Então porque pensa assim de si mesmo? Mudar os pensamentos é fulcral para que a vida se torne menos pesarosa, mais agradável. Ame-se. E todas as pessoas que entram nas vidas de outras não se magoarão, não se afastarão para sempre, e aprenderão tudo o que é propositado aprenderem.

12 abril 2006

Anjos?!!

Anjos!!!
Existirão anjos?
Cada vez mais creio que existem anjos.
Anjos invisíveis e visíveis.

Os invisíveis, ajudam-nos, orientam-nos sem se fazerem sentir ou notar a não ser que estejamos atentos e desenvolvamos uma sensibilidade especial para os sentir. Todos nós temos um “anjo da guarda” que está sempre ao nosso lado, nós é que não temos a sensibilidade para o escutar. Por vezes achamos que não, que não temos anjo da guarda, até porque se ele existisse não nos teríamos enganado em relação a certa pessoa que nos magoou, ou não teríamos encetado por aquele caminho que culminou num acidente, ou teríamos feito um discurso exemplar numa entrevista para um emprego ou…. Ou…. O que muitas vezes acontece é que ou não o ouvimos quando ele nos alerta ou então ele – anjo da guarda, não pode fazer nada porque fomos nós que escolhemos passar por determinadas provas.

Os anjos visíveis, também acredito que existam, cada vez mais acredito… aparecem na hora certa, no momento exacto… e sem que se apercebam ajudam-nos, impedindo de que façamos asneiras, ou chamando-nos à atenção para determinada situação ou simplesmente dizendo alguma coisa que se encaixa perfeitamente naquele momento.
Posso dar um dos últimos exemplos:
Era noite, já tarde e, como sempre, lá estava ela numa das suas orgias, culpando-se por ela, mas desculpando-se dizendo para si mesma que seria a última vez! De repente, assusta-se com o roído de um sms que albergava a seguinte mensagem:
“Nunca percas a esperança na Vida. Deus nunca nos dá as dificuldades ou problemas que a gente não consiga resolver. Todos os problemas ou dificuldades são exames de Deus. Sê forte. Olha sempre para aquelas pessoas que vivem na pobreza e na miséria, assim consideras-te com sorte. Deus abençoou-te com saúde, beleza, sabedoria e educação que muitos não têm. Por isso dá graças a Deus por todas estas condições. Beijos.”
Um sms de alguém que pode-se dizer, surgiu na vida dessa pessoa não se sabe como, nem porquê, não sabe onde está, nunca a viu, apenas que frequente sem mais nem porquê envia uns sms que aparecem no momento certo, na hora exacta…..
Este é apenas um exemplo, entre muitos outros que poderiam ser relatados, esses de pessoas que surgem de um momento para o outro na vida de outras para as ajudar a ver melhor o caminho da sua vida, o caminho que lhe custa discernir, porque………. simplesmente não quer ver! É mais duro, mais difícil, mas há anjos que ajudam a discernir, a observar, a nunca perder a esperança, a lutar cada vez mais, a não perder as forças, a não desistir.
Não será que somos todos Anjos uns dos outros?!!!

10 abril 2006

Conversa entre amigos.

Uma conversa interessante não pode, ou não deve, passar despercebida. Não deve ficar perdida…. Não devemos ser egoístas a tal ponto de limitarmos a nós próprios…. uma conversa…. um diálogo espontâneo…. banal…. ou talvez não!

Lua diz:
Hello!
Sol diz:
Hi!
Sol diz:
Como está o senhor?
Sol diz:
Ocupado??
Lua diz:
Sempre.
Lua diz:
Parar é morrer.
Sol diz:
Estou a ver que fazes mais que trabalhas, do que realmente trabalhas!!!
Sol diz:
Nisso tens razão parar é morrer.
Lua diz:
È o que dizem.
Sol diz:
O dia de hoje correu bem?
Lua diz:
Mais ou menos.
Lua diz:
Hoje acordei meio adoentado
Lua diz:
Problemas de estômago...já estou habituado...
Sol diz:
Sim eu sei o que é isso.
Sol diz:
Mas tens que ver o que é.
Sol diz:
Não podes continuar indefinidamente com esses problemas.
Lua diz:
Já estou farto de ver, os exames nunca detectam nada.
Sol diz:
Eu sei o motivo pelo qual os tenho por isso é que ando temporadas sem os ter e depois................
Sol diz:
Mas dói-te? Ou sentes tipo uma fogueira na "boca do estômago"?
Lua diz:
Sinto mal-estar e por vezes dor.
Lua diz:
Não há-de ser nada.
Sol diz:
Tenta reflectir sobre os teus medos.
Sol diz:
Estive em silêncio, mas estava a procurar num livro que comprei hoje o motivo que está por trás das dores de estômago. Mas há de vários tipos de dores de estômago.
Sol diz:
Pode ser azia.
Sol diz:
Úlceras.
Lua diz:
Compras-te um livro sobre dores de estômago???

Sol diz:
Não
Sol diz:
O título é :"Pode curar a sua Vida" e no final tem uma lista de doenças.
Sol diz:
A causa provável.
Sol diz:
E a forma de pensamento que devemos ter para superar essa doença.
Sol diz:
Vou escrever a causa provável das úlceras e acho que tem a ver contigo, não o dizes, mas estás sempre a falar no assunto, apesar de dizeres que é da boca para fora, por isso não quero que me digas que está correcto, apenas que reflictas, tenta copiar para alguma coisa que tenhas aí ao pé.
Lua diz:
OK
Sol diz:
Causa provável: "Medo. Uma forte convicção de que não é suficientemente bom. Ânsia de agradar."
Sol diz:
Mas também pode ser, dependendo do tipo de problema de estômago: "Pavor. Medo do novo. Incapacidade de assimilar o que é novo"
Sol diz:
Apesar de, em relação à tua pessoa e tendo em conta o pouco que te conheço, achar que é mais o 1º caso, mas só tu é que sabes.
Lua diz:
Se fosse á uns 6 ou 7 anos atrás concordava com essas causas, agora não sei....
Sol diz:
Está guardado dentro de ti.
Sol diz:
Pensas que já ultrapassaste, mas ainda não foste à base, se calhar apenas resolveste o superficial o que se mostra aos outros, mas com o teu eu interior ainda não está verdadeiramente resolvido.
Sol diz:
Digo eu
Sol diz:
Mas queres saber, a nova forma de pensamento que devemos dizer e assimilar para ajudar a resolvê-los?
Lua diz:
Sim.
Sol diz:
Então aqui vai: "Eu amo e aprovo-me a mim mesmo. Estou em Paz comigo mesmo. Sou maravilhoso."
Lua diz:
Eu sei que sou maravilhoso .
Sol diz:
Achas mesmo que és?
Sol diz:
Eu não estaria tão convicta disso.
Sol diz:
Vá lá defende-te.
Sol diz:
É na defesa do que acreditas que está o teu poder de convicção, se acreditas realmente ou não!
Lua diz:
Eu conheço os meus atributos, não há nada que contestar...quem disser o contrário está errado.
Sol diz:
Muito bem passaste no teste.
Sol diz:
Todos os nossos males físicos derivam, a maioria das vezes, se não sempre, dos nossos pensamentos.
Sol diz:
Não achas interessante tentarmos interpretar, para depois termos mais uma "ferramenta" para tentar ultrapassá-los?
Lua diz:
Isso é um pouco as ideias brasileiras ou indianas dos espíritos, não?
Sol diz:
Não, neste caso não tem nada a ver com espíritos.
Sol diz:
Tem mesmo a ver com o facto de que o temos é fruto do nosso tipo de pensamentos.
Sol diz:
Na nossa vida, o que temos ou deixamos de ter, é o resultado dos nossos pensamentos, nem que se pense uma única vez que há possibilidade de algo acontecer, é meio caminho para que isso aconteça.
Lua diz:
E quem não pensa.
Sol diz:
Todos pensam
Sol diz:
Podem não pensar correctamente, mas estamos a pensar que temos que ir comer, e até fazer "xixi"!!
Sol diz:
Cada vez mais acredito nisso, ou melhor acredito mesmo.
Sol diz:
Comigo tem funcionado para o bem e para o mal.
Sol diz:
Temos que estar conscientes que os nossos pensamentos são as ideias que, mais cedo ou mais tarde, vão entrar em acção.
Sol diz:
Nós atraímos tudo com o nosso pensamento.
Sol diz:
Por isso devemos estar atentos á sua qualidade.
Sol diz:
Não nos devemos permitir uma única vez ter pensamentos negativos, depreciativos ou maus.
Sol diz:
Sei que é difícil mas temos que tentar é a nossa vida que está em “jogo”.
Lua diz:
Tu és imparável, quando começas a escrever não paras...e andas com cada pensamento..... acho que te enganaste no curso que tirastes...

A conversa continuou, mas … até aqui muito há para reflectir! Quem sabe não poderemos ajudar mais alguém que tenha dores de estômago. Ou será MEDO de si, da vida, das expectativas que acham que têm que superar, etc.

05 abril 2006

Natureza

Chove!
A chuva cai, gota após gota.
O solo "bebe" cada uma delas, como uma dádiva que poderá amanhã não a ter.
A Natureza é maravilhosa.
Aproveita o momento presente como se fosse único e o último!
Um raio de Sol que ilumina a Terra por entre uma imensidão de nuvens " carregadas" de biliões (ou será triliões!) de gotas de água ansiosas por cair sobre a terra, dando o seu contributo para o aumento da esperança de VIDA.
Observo o meu jardim e reparo...
… como as belas Margaridas amarelas reflectem um brilho nunca antes evidenciado;
… o primeiro Íris que floresceu a querer chegar mais alto sendo, então, mais cedo agraciado pelas gotas de Vida;
… os Agapantos que embora ainda não tendo florescido tornam-se robustos e enriquecem-se para que a flor que desabrochará seja exuberante;
… os Narcisos que, apesar de já nos terem deleitado com as suas graciosas flores, agradecem a Vida, o término de um ciclo e o reinicio de outro, ou antes o contínuo da Vida, armazenando reservas nos seus bolbos para o seu período menos favorável (pois, porque o período menos favorável de uns é o mais propício ao crescimento para outros);
… as roseiras que aos poucos crescem, brotam novas folhas, espinhos e dentro em pouco uma Rosa e… aos poucos mais uma e mais outra;
… as Tulipas, cuja variedade de cores confere ao jardim um aspecto multifacetado, também agradecem as gotas e os raios de Vida;
… o cacto aloé, embora não tendo necessidade da imensidão de gotas que lhe acariciam as suas suculentas folhas, agradece, reparo como reflectem maravilhosamente os raios de Sol que acabam de passar por entre as nuvens, afinal não se pode “dar ao luxo” de reclamar e exigir as condições mais favoráveis ao seu desenvolvimento. Na Natureza não há benefícios para uns em detrimento de outros, o que é para uns é para todos; não há privilegiados nem desprezados.
… as japoneiras agradecem não só a Vida que estas gotas lhe proporcionam mas também a limpeza das suas folhas que se encontravam com muito pó por acção humana.
… e a Magnólia! Cujas flores irão dar lugar ás futuras folhas! As suas pétalas lilases exaltam de alegria pela carícia proporcionada gota após gota e por cada raio de Sol fugidio.
… não devo esquecer a relva de um verde esperança, o chorão, os jarros brancos, o rosmaninho, o alecrim, a imensidão das belíssimas orquídeas, entre outras tantas espécies que constituem o meu jardim, que vivem o momento sem se preocuparem com o amanhã, aceitam cada dádiva que a Vida lhes dá, sem reclamar, sem deixarem passar a oportunidade, sem acharem que não merecem e, aceitam o desafio da Vida, vivem o dia a dia como se nada mais existisse, como se não existisse passado, nem futuro. E… podemos/posso verificar como transparecem beleza, alegria, serenidade, Paz, enfim…. Vida.

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