Serenidade

Sensibilidade...

30 julho 2006

Ah férias!


Um até breve desejo. Será uma breve ausência.
Ausência para poder usufruir de um descanso… …bem merecido
Destino? Ah esse! Nunca imaginado nesta altura da vida, mas muito ansiado.
Beijos serenos e um xi apertado.
Até breve!

28 julho 2006

A um Guerreiro!


Guerreiro… olha em frente,
para as metas a alcançar, focando a atenção nos objectivos;
para as batalhas por vencer, empenhando-te na definição de estratégias e no combate;
para as derrotas aprendendo com os inimigos, tomando consciência dos teus defeitos e, da próxima vez, os conseguires contornar.
Não olhes para trás, não te prendas ao que aconteceu, ao que poderá acontecer…
Não deixes de viver o presente, não aprisiones ao passado, não tenhas medo do futuro.
Um verdadeiro guerreiro olha sempre para o futuro com optimismo,
perdeu uma batalha, mas ganhou experiência, ficou imune a…
Um verdadeiro guerreiro sabe que o momento presente é o mais importante,
um pequeno desleixe fazê-lo-á perder mais uma batalha.
Um guerreiro sabe que ao recear o presente,
pensando nas derrotas ou ambicionado demasiado o futuro,
provocará um desequilíbrio na batalha que está a travar agora!

Para ti primo e “compadre” (nunca tinha utilizado esta expressão, que estranha) Pedro!

27 julho 2006

Obrigada!



Obrigada…
…pela felicidade alcançada,
…pela tristeza vivida,
…pelos risos libertadores,
…pelas lágrimas sentidas,
…pelas múltiplas e únicas vivências,
…pelas desnecessárias mentiras,
…pelas pesarosas desilusões.

Obrigada...a todos que se cruzaram comigo nesta encruzilhada.


Tudo me fez crescer como pessoa… como mulher!
Ser quem sou e o que quero ser…
Expressar o que sinto e o que não sinto…
Seguir os meus princípios sem ceder… caso contrário tornar-me-ia outra que não eu!
Sinto-me mais livre e senhora de mim mesma, que nunca!
Pronta a continuar a abraçar a vida com força!
Para continuar a amar-me e … amar verdadeiramente o(s) outro(s).

25 julho 2006

Que bom que seria...

Sinto-me a viajar… até ao mundo dos sonhos, do real e irreal; onde sente e não se sente, onde é verdade e ilusório!
Sinto mas, de repente, deixo de sentir!
Luto contra a ausência de mim mesma, o viajar para sítios dúbios, para outra dimensão, ao encontro de… não sei!
Mas … aqui tudo está a ser melhor!
Não tenho sensações e sentimentos controversos. Todos os meus sonhos já se concretizaram e sou uma mulher realizada (mas será que isso existe!). Não há crianças a morrer à fome, na guerra, nem a serem agredidas pela própria família (que ridículo! E ainda dizem que as amam muito!).
Neste mundo dá-se e recebe-se Amor sem pedir, sem se comprar! (aqui, no real, compramos o Amor, de todos! O pai diz: “Vá, sê um menino bem comportado que gosto muito de ti, dou-te isto!”. Dizem os enamorados: “Gosto tanto de ti que comprei uma prenda!”, etc).
Um mundo sem obrigações. Onde se faz porque se quer, onde se tem prazer em agradar e ser agradado.
Um mundo onde todos se encontram em sintonia, protegendo-se e protegendo…
Nesse mundo não existem problemas ambientais.
Respira-se Ar Puro, este parece perfumado, como se todas as moléculas gasosas rejubilassem de alegria por fazer parte desta maravilhosa existência.
A água forma cristais lindíssimos (quando sujeita a baixas temperaturas), alimentando de Amor e Gratidão tudo o que toca.
A vegetação nunca se preocupa, nem algum dia se preocupou, com os incêndios. Todos sabem da sua importância. Tudo é tratado com respeito, afinal todos são importantes. Têm consciência que são microsistemas dentro de sistemas. Todos se interligam estabelecendo relações bidireccionais. Sabem que o desequilíbrio de um interferirá, mais cedo ou mais tarde, com os outros. Mas… como todos estão conscientes desta realidade, respeitam-se, amam-se, gratificam-se mutuamente!
Eu continuava a lutar pela ausência de sentir-me, não sentia o meu corpo físico, mas… via-me, bebia tudo o que via como se estivesse com muita sede e pensava “que bom seria…”
Adorei sentir Amor e Gratidão no olhar daquela gente que não me conhecia, a sua amabilidade, compreensão, paz… serenidade! Todos dão o que gostam de receber, sem esperar retribuição, simplesmente dão!
Fiquei encantada com a harmonia em que se encontra a Natureza. Está em harmonia consigo e com aqueles “humanos”.
Maravilhei-me com o aroma da Água límpida e pura. Talvez apenas nas nascentes deste mundo o possamos sentir!
Fiquei deslumbrada com o Ar Puro e perfumado que ao atravessar os pulmões parece doer! Dá a sensação que a cada inspiração, cada uma das moléculas de oxigénio, acaricia-nos por dentro!
Num momento estava lá… no outro já estava cá! O meu corpo começou a sentir-se, a mexer muito devagar e o rosto a sorrir…

24 julho 2006

Sou Feliz...


Sou Feliz porque…
…me foi dada oportunidade para viver,
…tenho família,
…tenho um lar,
…uma profissão que me realiza,
…amigos, colegas e conhecidos,
…rodeiam-me seres que amo, amei e amarei!
…há pessoas que gostam de mim, que me fazem e fizeram crescer como pessoa!
…há pessoas que não gostam de mim, por isso mostram-me os meus defeitos!
…As minhas capacidades auditivas, visuais, gustativas, tácteis e olfactivas
me permitem apreciar tudo o que este mundo real e surreal coloca ao meu dispor!
…tenho sensibilidade para apreciar a maravilhosa natureza e não abusar do que nos oferece!
…tenho alimento para o corpo e para a alma!
…sou minimamente livre!
…acordo e posso olhar para o Sol, o Céu , esperando ver um raio de luz ou um azul resplandecente e não para verificar se estará a passar um míssil nas proximidades!
Mas… como em tudo há um “Mas”!
Falta… qualquer coisa para completar a felicidade….
Mas…se não tenho é porque não falta, mesmo que sinta a falta de...da...do...

23 julho 2006

Divagações!


Procuro pelas palavras certas, para expressar o que sinto. O que é certo é que não consigo expressar nem encontrar as palavras certas… sinto, simplesmente isso! Certamente estarão a pensar, “claro que sente, afinal é um ser Humano!” Mas… o que é certo é que sinto o que queria e gostaria de expressar, mas simultaneamente não consigo expressar, nem sequer encontro palavras para isso! Sensações controversas invadem o meu ser e teimam em não se sintonizarem… quero falar o que sinto…a … mas a linguagem que temos é demasiado limitada para isso. Sinto dependência… companheirismo… ausência que apesar de curta está a ser de uma duração difícil de suportar, mas… aguento calada. As palavras não saem, não encontro as que me permitem expressar o que sinto, o que deixo de sentir e o que gostaria de sentir!

22 julho 2006

Caminhando...


A rua por onde vai caminhando, na qual a Felicidade é e será sempre o objectivo… está a ser tão solitário!!!
O coração aperta, a face entristece e… sorri de contentamento pelo que tem, pelo que viveu…
Mas… sente solidão apesar de rodeada de muitos e bons amigos…
Sabe que a solidão só existe porque não se dá a devida atenção, mas… é difícil dar-se constantemente atenção… sente necessidade de dar atenção a outrem, mesmo que dê a muitas pessoas… mas trata-se de uma atenção especial… espera receber atenção, mesmo que esteja a receber de muitas pessoas! Espera uma atenção especial, de alguém especial… mesmo sabendo que não deve, os outros dão o que querem não o que gostaríamos que dessem!


Sem destino concreto…
...vagueio pelas ruas e ruelas da Vida!
Não sei para onde vou, nem por onde… apenas o que pretendo!
Ruas claras e vistosas… outras sombrias e frias!
É assim a vida!
Por vezes caminhamos pela Vida com esperança, alegria, força…
Noutras, porém, a esperança desvanece, deixamo-nos invadir pelo desânimo, tristeza, fraqueza…
Tudo o que é belo deixa de o ser… o pôr do sol… o luar que surge reluzente após o seu amado Sol ir embora… o raio de luz que, a custo, consegue passar por entre a imensidão de nuvens que tentam sair vitoriosas e esconder a Sol…
A natureza deixa de ser apreciada como deveria, mas… continua a exaltar a alegria da Vida, sem exigir nada, sem querer ser retribuída, apenas dá … não espera receber!
Há ruas que não o são! São avenidas… confusas… cheias de edifícios misturados sem uma lógica, muito trânsito e pessoas que caminham sem saberem andar, que olham para o chão mas não para o que pisam, que passam pelas avenidas sem saberem o que fazem, sem saberem por onde passam, sem saberem o que está à sua volta! Não vivem e não olham para a Vida!
Por vezes é assim a Vida!

19 julho 2006

Saudade


Saudável diva de Deus?!
Terá Deus nos facultado esta emoção, este sentimento, para que déssemos valor ao que temos, ou tínhamos? Mesmo que sempre tivéssemos dado muito valor e agradecido o facto de ter vivido determinada experiência?
Hoje foi mais uma despedida, entre muitas outras que tenho vindo a fazer desde o dia 2 de Junho…
Cada viagem é como uma despedida…nunca foram iguais! É o mesmo percurso, contudo a natureza tem destas maravilhas! Nada igual, tudo diferente, a cada momento, a cada instante…
Quanto aos alunos, os últimos dias de aulas foram dolorosos… A semana cultural, nem se fala… no dia da festa de encerramento do 3º ciclo, os que não sabiam da minha saída conversaram, pediram dedicatórias, desiludiram-se, senti que estariam a pensar que não queria saber deles, que os estava a abandonar de espontânea vontade… claro que nada disso é verdade! A maior parte já não os vejo à algum tempo, outros vejo esporadicamente, outros falo-lhes frequentemente…maravilhosa esta tecnologia que une pessoas embora fisicamente distantes… o importante é o coração estar em sintonia!
Hoje, foi a última vez que nós, docentes, estivemos todos juntos pela última vez! Uma despedida, sabendo que algum dia em algum lugar poderemos voltar a trabalhar juntos… é assim esta profissão… mas também sabemos que é difícil que isso aconteça…embora possível!
As lágrimas rolaram, os rostos entristeceram, mesmo que deixando sair um sorriso carinhosos para com todos…
Ainda não disse o que gostaria de dizer a quem o devo….
Terei oportunidade? Certamente! Espero é não deixar que a timidez fale mais alto e acabe, como sempre, por calar o que gostaria de explicitar…
Foram dois anos maravilhosos. Com momentos bons, outros menos bons, mas…. balanço
muito positivo.
Nota 5 (de 1 a 5).

18 julho 2006

Criança Interior 1!


Os olhos estavam fechados, o corpo solto e a atenção na sua criança interior (na sua essência, na sua alma!)
A música começou…
O corpo liberto de tensões começou a baloiçar ao ritmo da música... libertava-se cada vez mais, mas… partes estavam inertes, pesados, estagnadas!
Questionava a sua criança interior o que pretendia, que dialogasse sem receios, que se deixasse ouvir, que lhe falasse porque motivo sentia algumas tensões!
A criança não respondia! A música continuava! Ela dizia-lhe constantemente que queria dar-lhe muito amor, que a amava, que a iria proteger (coisa que não tem vindo a fazer, tem-na maltratado… e muito!).
Ela continuou a liberta-se a não dar importância aos outros que se encontravam no mesmo local e… a criança começou a responder. Os braços começaram a baloiçar e a criança começou a fazer o que sempre quis e… nunca teve, o que não sabe fazer, o que quer muito fazer…
A criança Abraçou-a!
Ao ritmo da música, o corpo baloiçava e ela era abraçada pela sua criança interior, a cada segundo que passava mais forte era o abraço e…maior a emoção. A música terminou, os olhos abriram-se, um sorriso estava espelhado no seu rosto e as lágrimas queriam iniciar um percurso que terminaria num bonito beijo. A emoção do abraço era tão forte e agradável, que ela prometeu, decidiu, não mais maltrata-la.
A criança mostrou o que estava a oprimi-la e… ela sabendo-o desde sempre, sem o saber até então, não o exteriorizava, não o compreendia, estava a maltratar-se e a maltratá-la.
Agora ela compreende o porquê de não saber dar um abraço forte sem se retrair (mesmo que o outro note), o porquê de não conseguir receber um abraço sem achar estranho e o porquê de admirar aqueles que cumprimentam com um forte abraço!
Abracem muito os vossos filhos, desde o ventre materno e até no momento da concepção…
Façam-me um favor ABRACEM-SE muito e amem-se….

16 julho 2006

Memórias esquecidas!

São meras palavras

Ditas pelo vento

Quando não estás.

Cai em mim a noite

Sinto o momento

Olho p´ra trás.

Palavras perdidas, ficam por dizer

Perco a razão

Memórias esquecidas, sinto-me perder

Tudo é ilusão!

Se eu sentir que não sou capaz

De enfrentar marcas do passado

É porque tu nem sempre me dás

A certeza de querer estar a meu lado

Oh, a meu lado.

Quando desabafo

Os meus sentimentos

Não posso mais.

Aguentar calado

Esconder momentos

Eu quero mais.

Palavras perdidas, ficam por dizer

Perco a razão

Memórias esquecidas, sinto-me perder

Tudo é ilusão....

Refrão

Beto

Sol e Lua: O Encontro!


Momento mágico esse… em que o Sol e a Lua se encontram!!
Momento mágico e escasso…
Amam-se no silêncio da noite, na agitação do dia…
Raramente se encontram e… quando têm oportunidade… a explosão de felicidade é tal que… todos são convidados a compartilhar essa felicidade, essa cumplicidade.
Não escondem a alegria do reencontro, o Amor que sentem.
O encontro é de tal forma intenso que…
O dia torna-se noite…
O vento apregoa a todos os cantos do Universo que o Amor é o mais importante… nada é tão ou mais importante… que independentemente da distância, das diferenças… tudo é possível… o Amor tudo consegue!
Os animais agitam-se como que celebrando mas também assustados com receio… que não mais exista dia e noite!
Mas … compreendendo o seu papel no Universo. Aceitam a missão… continuam afastados… tentando que o Homem compreenda que por vezes são necessárias concessões … para cada um ter a sua própria Vida, para que tenham a mesma vida e em simultâneo se Amem…

15 julho 2006

Boa noite!


Uma simples forma de desejar boa noite!

Estou à tua espera!

Não espreites...sai!

Diz-me porque tens medo de sair? Ninguém te irá fazer mal!
Porque te retraís?
Expressa o que queres! Porque não o fazes?
Alguém te disse que não era certo?
Mas… existe certo e errado?!
Ou… simplesmente não o sabes fazer porque nunca te ensinaram, nunca te deram oportunidade de aprender, nunca tiveste oportunidade de aprender… nunca tiveste!
Mas é tempo de alterar o que, infelizmente, tens enraizado.
Achas que vão achar estranha a mudança?! Tu própria achas estranho?

Mas … não é isso que é importante para a tua Felicidade e o que desejas, anseias?
Então porque continuas a querer ser como os outros acham que deves ser e como deves actuar? Extravasa a tua essências!
Sai, expressa-te, não temas os resultados!

14 julho 2006


Expectante… esperançosa… ansiosa…
Expectante pelo que irei vivênciar…
pela viagem realizada, pela primeira vez, na companhia da minha melhor amiga – Eu!
Esperança que me traga algum acréscimo de serenidade… paz… auto-conhecimento…
Ansiosa que chegue o dia, os ensinamentos…
Mas acima de tudo, que chegue domingo e que possa dizer… Obrigada por tudo! É desta que… estou livre de … que me consegui libertar …

13 julho 2006

AMOR!

Amor.
Palavra e sentimento tão nobre!
Todos o buscam, o procuram!
Todos falam dele, todos o invocam!
Todos o têm dentro de si!
O ser Humano irradia Amor e outras tantas sensações exuberantes, radiosas, maravilhosas…
Mas… esconde-as! Fecha-as dentro de si a “sete chaves”.
Emoções, sensações desenvolvidas durante as diversas vivências ou até, o reprimir sensações de determinadas vivências proporciona que o Amor diminua dentro do Homem.
O mais grave é que diminui, em primeira instância, o Amor por si próprio.
Se o Homem não se Ama a si, como poderá Amar o seu semelhante?!
Ninguém poderá dizer que Ama mais … do que a si próprio. Sei que muitos já o disseram, mas…. experimentem fazer o seguinte exercício: “Amo tanto… que seria capaz de cortar uma mão? de tirar o meu coração para doar a…?” Como alguém me dizia, só existe este tipo de Amor (e acrescento que nem sempre) de um pai/mãe para um filho!
Diz-se com muita frequência “Eu Amo-te” ou “Quero ter/encontrar o meu Amor, o Amor da minha Vida”, porque será?
Estará o Homem com a sua autoconfiança, o seu AMOR-PRÓPRIO tão diminuído, tão abalado?!
Precisa de se sentir amado, para se sentir especial, para sentir que é alguém!
Precisa de amar outro, para se amar!
Não quero parecer presunçosa e que julguem que tenho respostas, que sou insensível. Não! Bem pelo contrário! Eu era e ainda sou como todo o ser Humano, com a diferença que estou consciente das fraquezas do ser Humano e… minhas, claro! E… tento corrigir-me, apesar de ser muito, mas muito, complicado!


Gostava de falar de Amor como outrora….mas….apesar de sentir o mesmo de outrora, sinto que não o devo… estou consciente de… não sei… mas… a palavra Amor merece um tratamento nobre, tal como é a nobreza do sentimento!

11 julho 2006

Problemas!


Problemas!
Sejam eles quais forem: saúde, relacionais, profissionais, têm a maior parte das vezes, se não, sempre, origem psicológica, pensamentos enraizados, vivências reprimidas…
Mas o Homem opta por nem sequer tentar encontrar o motivo que o leva a ter determinado problema!
Prefere acomodar-se. Prefere redimir-se às evidências.
Opta por tentar resolvê-lo no exterior, por colocar em ordem o que vê, o palpável.
Mas, quase sempre, ou mesmo sempre, a resolução está no seu íntimo.
Para que o problema seja resolvido tem se que começar pela sua origem e não pelo problema em si, caso contrário ele permanece adormecido e certamente acordará e cada vez mais enfurecido!
Depois de se descobrir a presumível causa interna, é fundamental resolvê-la a fundo e mudar o comportamento para que o problema se dissolva.
É difícil, por vezes, principalmente porque vai mexer em situações adormecidas, esquecidas propositadamente porque magoam ainda e magoaram muito; mas vale a pena…
Só assim poder-se-á ter a Vida que queremos…
Afinal de contas somos donos e senhores do nosso destino!

09 julho 2006

Mal entendidos!

Duvidas e mais dúvidas …
Situações mal esclarecidas…
Atitudes mal interpretadas…
Por fazes podem ocasionar o desmoronamento de uma bonita amizade!
Não digo desaparecer…mas não continuar a aprofundar-se… aperfeiçoar-se….
Nada melhor do que palavras ditas, que passem à acção. Caso contrário ficam perdidas no espaço!
Uma conversa franca, esclarecedora!
O que se teme?!
Não há nada a perder!
O que nunca se teve, nunca se perde, apenas deixou de se ter!
A amizade? Não! Se esta se dissipar é porque não era amizade de verdade!
Haverá algo a ganhar?!
Sem dúvida que sim!
Quanto mais não seja, o esclarecimento pretendido; a situação duvidosa esclarecida!
Mas… o resto… nunca se sabe…
Nunca deixem nada por esclarecer, nem dúvidas no ar!

Fragilidades!

À mar e mar! À ir e voltar!
Tudo vai,
Tudo volta.
Tal acontece no mar, também é assim nas nossas vidas.
Tudo vai e desaparece. Tudo volta se não aprendemos,
se continuamos a cometer os mesmos erros,
se continuamos a não aceitar-nos tal como somos,
se continuamos a não confiar nas nossas capacidades,
se continuamos a esperar que nos aceitem,
em vez de nos aceitarmos tal como somos,
com os nossos defeitos …… e virtudes.
Todos temos defeitos, todos temos virtudes.
O problema é quando não conseguimos vê-los, nem uns… nem outros…
Pouca autoconfiança? Talvez!
Temos sempre que ouvir congratulações pelo desempenho de qualquer coisa, para acreditarmos nas nossas capacidades.
Têm que dizer que temos esta qualidade ou aquela, para começarmos a ver isso em nós próprios!
Dizem os nossos defeitos e… por vezes acreditamos… outras vezes custa mais….e a nossa auto-estima decresce como a descida de uma montanha russa!!!
Pois bem!
Vamos acreditar em nós, independentemente do que aconteça… independentemente do que digam ou deixem de dizer de nós!

06 julho 2006

«Pedro e o fio mágico»

Acreditem, vale a pena perder apenas uns minutos para se deliciarem com uma história!
Pedro era um menino muito alegre. Toda a gente gostava dele: a família, os professores e os amigos. Mas ele tinha um ponto fraco. O Pedro não conseguia viver no presente. Não aprendera a apreciar o processo da vida. Quando estava na escola, sonhava em ir lá para fora brincar. Quando estava a brincar, sonhava com as férias de Verão. O Pedro passava os dias a sonhar acordado, sem tempo para saborear os momentos especiais que preenchiam a sua vida. Um dia de manhã, o Pedro estava a passear na floresta próximo da sua casa. Como se sentia cansado, decidiu descansar numa clareira e acabou por adormecer. Passados uns minutos apenas, ouviu alguém chamá-lo. «Pedro! Pedro!», gritava a voz estridente lá do alto. Quando abriu os olhos apanhou um susto ao ver uma mulher de pé à sua frente. Ela devia ter mais de cem anos e os seus cabelos brancos como a neve ultrapassavam, em comprimento, os ombros, como um cobertor de lã. Na mão enrugada, a mulher tinha uma bolinha mágica com um furo no meio, por onde passava um comprido fio dourado.
» Disse ela: «Pedro, este é o fio da tua vida. Se puxares o fio um bocadinho, uma hora passará em segundos. Se puxares com força, vários dias passarão em minutos. E se puxares com toda a tua força, meses, e até anos, passarão numa questão de dias». O Pedro ficou excitado com esta descoberta. «Posso ficar com ele?», perguntou. A velhinha baixou-se e deu ao menino a bola com o fio mágico.
»No dia seguinte, o Pedro começou a ficar irrequieto e entediado, durante as aulas. De repente, lembrou-se do seu brinquedo novo. Assim que puxou o fio um bocadinho, encontrou-se em casa, a brincar no jardim. Apercebendo-se do poder do fio mágico, o Pedro rapidamente se cansou de ser um menino de escola e desejou ser adolescente, com todas as aventuras que essa fase da vida lhe traria. Portanto, pegou na bola e puxou o fio dourado com força.
»De repente, ele era um adolescente, com uma namorada muito bonita chamada Eliza. Mas nem assim o Pedro estava satisfeito. Nunca aprendera a saborear o presente e a explorar as simples maravilhas de cada fase da vida. Em vez disso sonhava em ser adulto. Portanto, tornou a puxar o fio e passaram-se muitos anos num instantinho. Agora, ele transformara-se num adulto de meia-idade. Eliza era sua mulher e o Pedro estava rodeado de um bando de filhos. Mas o Pedro reparou noutra coisa. O seu cabelo, outrora preto retinto, começara a ficar grisalho. E a sua jovem mãe, que ele tanto adorava, tornara-se velhinha e frágil. Mas nem assim o Pedro conseguia viver o presente. Nunca aprendera a fazê-lo. Portanto, tornou a puxar o fio mágico e esperou que as mudanças acontecessem.
»O Pedro viu-se na pele de um homem de noventa anos. Os seus cabelos pretos e grossos estavam brancos como a neve e a sua jovem mulher Eliza também envelhecera e morrera uns anos antes. Os seus queridos filhos tinham crescido e saído de casa, para viverem as suas próprias vidas. Pela primeira vez em toda a sua vida, o Pedro percebeu que não parara para aproveitar as maravilhas de viver. Nunca fora à pesca com os filhos, nem dera um passeio ao luar com Eliza. Nunca plantara um jardim, nem lera um daqueles livros maravilhosos que a sua mãe adorava ler. Pelo contrário, passara pela vida a correr, sem nunca descansar para ver tudo o que havia de bom à sua volta.
»O Pedro ficou triste com esta descoberta. Decidiu ir dar um passeio pela floresta, como costumava fazer em criança, para esclarecer as ideias e consolar o espírito. Ao entrar na floresta, reparou que os pequenos rebentos da sua infância se tinham transformado em imponentes carvalhos. A própria floresta amadurecera e tornara-se um paraíso natural. Deitou-se numa clareira e caiu num sono pesado. Passado um minuto, ouviu alguém chamá-lo. «Pedro! Pedro!», gritava a voz. Ele olhou para cima, espantado, e viu que era precisamente a velhinha que lhe dera a bola com o fio dourado, há tantos e tantos anos. «Gostaste da minha prenda especial?», perguntou ela. O Pedro respondeu sem hesitação. «No início, achei-a divertida, mas agora detesto-a. A minha vida inteira passou-me diante dos olhos sem eu ter oportunidade de a aproveitar. Sim, teria vivido momentos tristes a par com momentos alegre, mas não tive oportunidade de viver nenhum deles. Sinto-me vazio por dentro. O dom de viver escapou-se-me por entre os dedos.» Disse a velhinha:«És muito ingrato mas, apesar disso, vou conceder-te um último desejo.» O Pedro pensou por uns instantes e, depois, apressou-se a responder: «Quero voltar a ser um menino de escola e tornar a viver a minha vida.» e adormeceu novamente. Acordou outra vez com uma voz a chamá-lo e abriu os olhos. «Quem será desta vez?», interrogou-se. E, de repente, viu a mãe junto da sua cama. Era jovem saudável e radiosa. O Pedro apercebeu-se que a estranha mulher da floresta lhe concedera, de facto, o seu desejo e que ele regressara à sua vida anterior. «Despacha-te Pedro. Dormes demasiado. Os teus sonhos vão fazer-te chegar tarde à escola se não te levantares imediatamente», repreendeu a mãe. Escusado será dizer que o Pedro se levantou de um salto, nessa manhã, e começou a viver a sua vida como esperara. O Pedro teve uma vida preenchida, cheia de deleites, alegrias e triunfos, mas essa vida começou depois de ele parar de sacrificar o presente em nome do futuro e decidir viver o momento presente.

Infelizmente, a história de Pedro e do fio mágico é apenas isso: uma história, um conto de fadas. Aqui no mundo real, nunca teremos uma segunda oportunidade para viver a vida na sua plenitude. Hoje é a oportunidade de despertar para o dom de viver… antes que seja tarde demais. O tempo esvai-se realmente por entre os dedos, como ínfimos grãos de areia. Permite que este novo dia seja o momento decisivo da tua vida, o dia em que decides, de uma vez por todas, concentra-te no que é verdadeiramente importante para ti… Pára de adira a tua felicidade me nome da conquista…

O Monge que Vendeu o seu Ferrari.

04 julho 2006

“Escrevemos porque ninguém nos ouve”!!


“Escrevemos porque ninguém nos ouve”!!
Será mesmo!
Será sempre … ou às vezes….
Ou escrevemos porque se torna mais fácil exprimir …
exprimir o que se sente,
o que se quer dizer e não se tem coragem,
o que se quer dizer e outro(s) não quer(em) ouvir,
o que se tem medo, ou não se tem coragem, de admitir que se sente.
Escrevemos procurando respostas… que estão no nosso íntimo!
Escrevemos porque nos ouviram, mas não nos entenderam!
Escrevemos para nos lembrarmos … que temos que fazer algo.
Palavras ditas ou escritas de nada servem se não se colocarem em acção!
Ficam perdidas no Universo…
mais cedo ou mais tarde poderão entrar em acção e…
poderá ser tarde demais.
Palavras sábias:
“Quando oiço…esqueço.
Quando vejo…lembro.
Quando faço aprendo.”

Depende de nós!

Voltas e mais voltas…
Dia após dia…
Minuto após minuto….
Já se sabe que o tipo de pensamentos condiciona as nossas vidas.
Tenta-se a todo o custo ter pensamentos positivos…
tenta-se querer muito o que não se quer…
procura-se remediar os males feitos…
distrair a mente para coisas graciosas….
procura-se arrumar o exterior,
na expectativa que seja um impulso para um interior harmonioso…
mas…. de repente… tudo volta….
as mesmas experiências indesejadas…
e depois…
os sentimentos de revolta…
de não merecimento de coisas boas… porque, afinal, é-se fraco!
O ser humano é um ser fraco…
não tem força de vontade…
ainda por cima para aquilo que o faz FELIZ!
Vamos lutar, vamos ter pensamentos positivos, vamos lutar pela FELICIDADE.
Está nas nossas mãos.
Ninguém nos pode ajudar.
Só nós próprios.
Nós somos donos e senhores da nossa própria VIDA tal qual ela é!

03 julho 2006

Angel!


Há musicas tal como a de Sarah McLachlan “Angel” que…
nos transporta para um mundo irreal…
imaginário…
mas muito verdadeiro…
o mundo dos sentimentos… das sensações…
onde enfrentamos, onde nos deparámos com as nossas sensações / sentimentos mais íntimos…
deixamos que as nossas sensações se expressem, digam o que querem dizer,
libertam-se …
esperando que … tenhamos atenção… que as deixemos sair… e… esperando dissolver-se ….
porque se são sensações que causam uma certa dose de sofrimento…
deverão ser dissolvidas…
afinal a Vida é a antítese do sofrimento…
o Homem é que gosta de dramatizar e aniquilar-se aos poucos…
Mas… poderá chegar “um anjo” e auxiliar-nos, levando-nos nos braços…
quando fazemos da nossa Vida sofrimento!!

02 julho 2006

Sem medo de viver!

“Sem medo de viver” é o título de um livro de Zibia Gasparetto.
Recordo com frequência toda a história (que li à cerca de 2 anos) e, principalmente, o título do livro que deveria ser aplicado diariamente e em todas as circunstâncias.
Ultimamente, esta frase pode-se aplicar cada vez mais …
são diversas as circunstâncias em que
paramos e não seguimos;
olhamos e damos meia volta para o conhecido;
fazemos, mas tendo mil e um cuidados;
dizemos mas medindo tudo o que se diz…
simplesmente porque temos Medo de Viver…

01 julho 2006

Viver...


Palavras, gestos,
atitudes…
todas podem, ou não, deixar transparecer:
o que se quer dizer e o que se tem medo de dizer;
o que se sente e o que se tem medo de sentir;
o que se quer demonstrar e o que se tem medo de demonstrar…
o Homem vive de medos desnecessários…
pensa demasiado no que pode, ou não, viver…
pensa demasiado no que viveu…
esquecendo-se que o mais importante é o Presente
que a Felicidade é feita de pequenos momentos
momentos vividos intensamente…
vividos sem pensar obcecadamente com o amanhã,
sem se prender no ontem…
Fala, diz o que sentes, não tenhas medo,
Age de acordo com o que sentes, não te escondas…
Tudo se resolve com palavras, gestos, atitudes…

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