Desordeira soberania
com a soberania de fingir tudo poder
de voz bravia é suposto conquistar
apenas pelo seu altíssimo lugar!
O assento comodamente ocupado
fez-se por si só, não foi trabalhado,
a imodéstia de quem o ocupa
origina na envolvência a revolta.
E se culpa pudesse existir,
não é de quem ocupa o palanque,
será de quem se deixa depreciar,
por entre tanta petulância.
No amanhã afluirá o que tiver de ser,
sem ordens, nem submissões,
fluirá um rio muito respeitado,
repleto de amor e ditosas emoções.