Serenidade

Sensibilidade...

27 junho 2009

Omissão


(Foto de Serenidade)


Mentira, tão feia e insípida,
sai com rapidez das bocas empedernidas
sai trémula das bocas temerosas
não sai de bocas sãs, é, pelo coração, inibida.
E quando as letras se unem na formação de uma frase louca.
Sim, loucas!
Pois só as loucas palavras são proferidas na presença do temor.
O medo aporta num ego pestilento
louco por enaltecer, o sabor do alento
de um coração carente, de alma ausente,
deliciado com o elogio alheio, um verdadeiro presente.
Mentira, tão feia e insípida
repleta de fel de um fígado mal cuidado
um lado esquerdo sulcado de amargura
que poderia afincadamente procurar candura.
Mas as letras unidas com o bilioso fel
são ouvidas com sabor a mel
mal sabem os ouvidos que as ouvem
que o som é proferido para que os poupem.
Poupe a quem mente pelo medo sentido
poupe a quem as escuta para que a desilusão não seja vivida.
Esta poderá ser inibida
se as letras puras se unirem
pós acções cândidas de amor serem praticadas
e o Homem viver de coração limpo, enamorado.
Não quero ouvir palavras insípidas
não quero proferir mel bilioso
com um coração repleto de amor puro,
viver com alegria e amor o presente do presente
e o presente dum luminoso futuro.


"O mundo é como um espelho: se lhe mostras má cara retribui-te má cara; se lhe sorrires, também te sorrirá" Herbert samuels

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19 junho 2009

Sabor a mel

(Foto de Serenidade)






O Sol irradia uma energia ímpar,
mesmo por trás das nuvens deformadas,
pelas correntes que atiçam o movimento,
sentindo-se, por vezes, mal amadas.

O astro-rei que nos ilumina,
que nos engrandece e sustenta,
é como as palavras proferidas,
ímpares na beleza, mesmo as rabugentas.

Na ausência da luz que nos alimenta,
as emoções exaltam-se e arredias escapam,
as palavras são a arma de combate,
libertadas sem que o coração as proclame.

As nuvens ofuscam o amado Sol,
as letras unidas em vocábulos,
exalados por mentes fechadas ao amor,
importam o prelúdio de um fastidioso sabor.

Sabor a terra que não queria, pela chuva, ser molhado.
A mar salgado, cujo sal o incomoda.
A rio que flui para a foz, contrariado.
A palavras cujas letras se unem desagradadas.

Mas tal como o Sol reluz por entre as nuvens,
as palavras podem ter o sabor a mel, ao invés de fel,
quero privilegiar o mel que sai da boca do Homem,
tenciono sentir, na vida, a perfeição dos favos de mel.
"Se quer saber quais foram os seus pensamentos ontem, então veja como sente o seu corpo hoje! - Provérbio indiano -
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11 junho 2009

Serenidade!


(Foto de Serenidade)


Pé ante pé, vagueio entre mil e um trovões,
no meu ser, só, encontro uma mescla de emoções.
A dualidade? Encontro-a em cada esquina,
a serenidade tão pretendida uma formiguinha.
Há vampiros aqui e além,
sugando o ânimo de quem lhes convém,
sem intenção estão as acções,
que originam a maioria das sensações.
Ora boas, ora repletas de negatividade,
está o ânimo de quem não sente serenidade.
Vive-se uma peça de mil e um actos,
no mesmo dia repleto de inoportunos factos,
carregados de uma brutal energia dispendida,
quando o fluir deverá ser o mais pretendido.
A serenidade interna está na criança que tu, em ti, possuis.
A externa? Nos actos fluidos que, pelo Universo aflui.



"As coisas que importam mais nunca devem estar à mercê das coisas que importam menos." Goethe

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09 junho 2009

Parabéns!


Parabéns a todos os aniversariantes de hoje,
nomeadamente à linda Sarinha - Saturno
e... a mim - Carla - Serenidade




Gostava que me ajudassem a apagar as velas, já são muitas....:)
não deixem de visitar o Retalhos

06 junho 2009

Haverá mais palavras?

(Foto de Serenidade)



Não há palavras que exprimam o que quero
não há palavras que digam o que sinto
as palavras são inúteis na inquietação
as palavras estão fechadas num ressinto.

Moram no lado esquerdo sentido
na cadência dos sons da tua voz
as palavras que digo sem dizer
sustentam a alma num entusiasmo atroz.

As palavras perderam o significado
já não são o que pretendem ser
simples letras unidas com coerência
e num fluido dialogo aparecer.

Não há palavras libertas de intenção
uma mescla de múltiplas emoções
ainda há palavras com a inocência requerida
fluindo livremente de gentis corações.

As palavras que digo sem dizer
voltam a mim com a violência do furacão
das sensações aprisionadas, não divulgadas
querendo afluir ao teu coração.

Não há mais palavras que exprimam
o que sinto por ti, meu amor
os meus sentimentos são nobres
envoltos num caloroso sabor.



"Só porque alguém não te ama como tu queres, não significa que não te ame com Todo o seu Ser."
- Gabriel Garcia Marquez -

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