Serenidade

Sensibilidade...

04 novembro 2014

Letras

(Foto de Serenidade)

Percorro os silêncios nos sons agrestes emanados pelo vento.
Um vento forte que maltrata o corpo e a alma no momento,
A pele seca e a o cabelo fica eriçado,
A mente agita-se o coração maltratado.
A voz lançada ao deus dará,
Entra no lado esquerdo e prejuízos fará,
Só a voz do meu silêncio apazigua,
A outra faceta da lua.
Há o silencio e os sons gemelares que me alimentam,
Os sorrisos de uma fragilidade que o meu coração arrebentam,
Há o saber sem motivo aparente,
Que os vocábulos podem não ser um belo presente,
Não sabem porque se pronunciam,
Arremessados, podem sair como não queriam,
Mas há o silêncio por trás de tudo,
O que está para lá do conteúdo.
O sentir é o mais importante,
Sem mais me sentir distante,
Das letras unidas, à ausência de som,
Junta-se o meu maior dom,
Amar incondicionalmente

Ser fiel a mim mesma permanentemente.

"Sempre que uma mulher apaga a própria luz, metade do relacionamento fica às escuras."
- Lígia Guerra em "Mulheres às avessas"

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