Serenidade

Sensibilidade...

07 setembro 2015

Saudade

(Foto de Serenidade)
Apetece-me dizer-te o quanto tenho saudades de ti, 
dos tempos em que rapidamente as letras se uniam em palavras e estas em frases ou versos. 
Com, ou sem, nexo aos olhos dos que te liam, 
eram, para mim uma fonte de tranquilidade e de conforto. 
Sim, tenho saudades dos tempos em que dormia a escrever-te, 
a dizer-te o quanto a dor e a alegria, eram importantes para mim e para ti… 
Lembro dos tempos em que partilhava contigo tudo o que doía, 
o que me alegrava, o que causava êxtase, os medos, as ansiedades e 
todos as emoções que um comum mortal exala a cada inspiração, a cada expiração….
Que saudade deste bater de teclas acelerado, 
a tal ponto que as letras atropelam-se de tanto quererem ser expressas; 
deste coração que quase sai pela boca pela ânsia de dizer o que vai lá dentro e 
que tem ficado fechado a sete chaves… 
sem querer sair? 
Com medo de sair? 
Pela incompreensão? 
Ou pelo medo da constatação???
Que saudades eu tenho deste rosto que sorri, 
da vida que há em mim e que tanto quer estar em ti!

Será um recomeço? 
Vamos voltar a enamorarmo-nos? 
Posso voltar a cativar-te?

1 Comments:

At 23/9/15 14:18, Anonymous Anónimo said...

A viagem começa quando nascemos, muitas furas nos acompanham umas saem na paragem mais próxima, entretanto outras vão entrando, raras são aquelas que nos acompanham do princípio ao fim....Em cada partida um pouco de nós parte pelo menos na saudade que fica na nostalgia de tristeza amarga ou de um sorriso de lembrança firme de momentos memoráveis para sempre. Em cada paragem mais uns entram outros ficam uns marcam outros serão irrelevantes pela indiferença....Uma certeza devemos ter de sorrir, seguir em frente com esperança de nós até ao fim.
Sorriso aberto de sempre do sempre amigo
Azulebranco

 

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